O idoso não é velho, mas sim uma pessoa vivida.
Terça-feira, 15 de Abril de 2008
Casa de repouso na Amadora

 

 Na passada, Sexta-feira dia 11 de Abril pelas 11horas os membros do grupo "doutrolado", Tiago e Filipa dirigiram-se a uma casa de repouso na Amadora.

 

Decidimos ir para ver em que situação se encontram os idosos que lá vivem,   interagirmos com eles e também para falarmos com um membro responsável pela casa de repouso e tirarmos algumas dúvidas.


Quando lá chegamos fomos muito bem recebidos, e estivemos a falar com a animadora,  Dra.Magda, que nos mostrou um pouco de tudo aquilo que existia no lar.
Tomamos conhecimento dos vários tipos de situações existentes na casa de repouso, pois não se encontram somente idosos naquela instituição mas também pessoas cuja idade é inferior aos 65 anos mas que se encontravam lá por motivo de doença, apesar de a maior percentagem ser de pessoas com mais de 65 anos e que estão na casa de repouso devido não só devido a doenças mas também por não terem muito apoio das famílias, que não têm tempo, possibilidades ou vontade de tratar deles.
As famílias na maior parte dos casos nem se dirigem a instituição para visitar os idosos.
A Dr.ª Magda que também trabalha em outros lares disse-nos que as mulheres são quem mais adere tanto aos lares como às casas de repouso, os homens recusam mais devido a questões machistas e de orgulho.
Qualquer lar tem que ter uma animadora, e esta exerce com os idosos diferentes actividades das quais destacamos; pintura, trabalhos manuais, festas, passeios, trabalhos de escrita, ginástica entre outras.
Por o que pudemos constatar, os idosos no geral gostam de viver naquele lar e gostam dos funcionários do mesmo, mas por vezes é complicado falar com eles e que eles permitam uma aproximação por parte dos funcionários, isto devido ao facto de eles sentirem que perderam uma vida lá fora e que já não a podem recuperar, mas no geral todos acabam por se adaptar.

Os funcionários gostam do trabalho que fazem, disseram-nos que é bastante gratificante  e compensador mas por vezes tem que ter alguma frieza e distanciamento pois há casos muito complicados e que mexem com a sensibilidade dos próprios funcionários pois muitos idosos encontram-se em estado vegetativo e alguns com doenças como a alzheimer, deficiências motoras entre outras, o que lhes faz pensar na própria família e principalmente como seres humanos que são, agora jovens, como poderão vir a ficar daqui a uns anos.

Os funcionários desta instituição têm constantemente formação pois tem de ter a formação necessária para poderem exercer certas funções devido ao cuidado especial que alguns idosos necessitam.

 



publicado por doutrolado às 22:39
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1 comentário:
De Anónimo a 23 de Junho de 2009 às 02:17
E se tivessem falado com os idosos não era interessante|?


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