O idoso não é velho, mas sim uma pessoa vivida.
Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008
Reportagem TVI – “Velhos são os trapos”

 

Com a visualização desta reportagem, pudemos concluir que os maus-tratos aumentaram em Portugal. Só em Lisboa, 60.000 estão isolados em suas casas e um milhão vive, apenas, da reforma mínima.

Muitos idosos são postos fora de casa pela própria família.

 

Estes vivem mais anos mas, com menos qualidade. Envelhecer já não é uma arte, tornou-se um pesadelo.

 

Vimos o exemplo da Dona Graciete Ramos, de 76 anos. Esta senhora foi vítima de maus-tratos por parte do genro e, pior ainda, pela própria filha. Calou-se por medo e vergonha, passou fome, foi tratada como um cão, ou até mesmo, pior. Passou a viver no curral dos porcos, daquela que já foi a sua casa.

 

Em Portugal, 25.000 idosos são vítimas de maus-tratos. Aumentaram as queixas feitas através da linha de apoio ao idoso. Muitos telefonam apenas para desabafar os seus problemas, a sua vida, visto não terem mais ninguém. Pedem ajuda à voz acolhedora que os escuta, sem medos ou receios de serem julgados.

 

Muitos destes idosos vivem ainda em prédios sem elevador, ficando presos no seu lar. Para se deslocarem ao hospital, precisam de alugar uma ambulância, o que custa em média 150 euros. Isolados e sem mobilidade vivem reféns na sua própria casa, na solidão.

 

Mais de 40.000 idosos vivem com menos de 200 euros! Muitos foram obrigados a viver na rua, sem condições, perderam tudo depois de anos de tanto trabalho.

 

Muitos idosos, mesmo reformados, continuam a trabalhar, pois a vida está cara. Com a idade, chegam as doenças, logo aumentam também as despesas com os medicamentos.

Quando aumentam as reformas aumenta tudo o resto, ou seja, fica tudo na mesma. As mesmas dificuldades, os mesmos gastos, os mesmos rendimentos. Tudo igual! O aumento das reformas fica aquém da inflação.

 

Só em 2007, foram encerrados 100 lares clandestinos. Estes lares eram uma ajuda para aqueles cujos rendimentos chegam para pagar um lar com alvará, que pode custar até 1500 euros!

 

Muitas vezes, estes velhotes ficam abandonados nos hospitais, sem condições, ali nos corredores. Os familiares deixam-nos ali em tempo de férias. São um peso para a família.

Quando a família se recusa a ir buscá-los, estes são reencaminhados para lares pela Segurança Social. Esta instituição apoia diversos lares com 46.000 idosos.

 

Através desta reportagem, apercebemo-nos das dificuldades por que passam estas pessoas de maior idade.



publicado por doutrolado às 09:27
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Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2008
Gabinete de Acção Social

No dia 21 de Janeiro, pelas 15horas, a Filipa e o Tiago dirigiram-se ao Centro de Juventude para uma reunião com a Dr. Ana Moreno, responsável pelo Gabinete de Acção Social (GAS). O objectivo era tomarem conhecimento do trabalho realizado pelo gabinete, no que diz respeito a “população maior” na área da Amadora.

 

A Dra. Ana, foi extremamente simpática e teve o cuidado de nos explicar cuidadosamente os projectos que desenvolvem dando mais ênfase aos que abaixo descrevemos pois são os que mais tem impacto junto da população a que se destinam.

 

Programas como: “Recriar a Vida”, “Animo Centro”, “Cartão 65+” “Amadora Multiserviços - Basta um Toque”, todos eles pensados para satisfazer as necessidades dos idosos e oferecer-lhes melhores condições de vida.

 

Recriar a Vida – è dos Projectos mais antigos       

 

Ocupar os tempos livres da população maior, com passeios excursões, visitas,

Promover a comunicação interpessoal, combatendo o isolamento e a solidão;

Promovera inter-ajuda;

Promover novas aprendizagens

 

 Animo-Centro       

 

Dinamizar os Centros de Dia;

Promover actividades Sócio-recriativas para a população idosa que frequenta os equipamentos;

Promover o convívio e a partilha entre os vários Centros de Dia

 

Cartão Amadora 65 +

 

Promover a melhoria e a qualidade de vida dos idosos

 Proporcionar aos idosos o acesso a alguns bens e serviços;

Implicar o tecido do empresarial em projectos de âmbito social

 

Basta Um Toque… “800 207 632”

 

Proporcionar aos destinatários do projecto a realização de pequenas reparações/adaptações na sua habitação;

Promover a melhoria e a qualidade de vida dos beneficiários;

Facilitar a inserção sócio-profissional de públicos desfavorecidos em serviços de proximidade;

Apoiar a permanência de pessoas no domicílio assegurando as necessidades relacionadas com a sua mobilidade, segurança e conforto;

-Constituir uma resposta complementar de apoio às Instituições prestadoras de serviços de apoio.

 

A aderência a estes serviços é bastante positiva tanto pelos homens como pelas mulheres.

Relativamente a nós, estamos a pensar participar em algumas actividades para podermos estar em contacto com os nossos idosos e perceber as suas capacidades e/ou dificuldades.

Cumprimentos,

DoutroLado

 



publicado por doutrolado às 21:18
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Sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2008
O que andamos a fazer

Nas últimas 2 semanas, fomos até ao Parque Central da Amadora, junto dos idosos para inquiri-los acerca do que acham da saúde e da sua relação com esta.

A ideia inicial era irmos até ao hospital Amadora-Sintra mas não foi possível, era necessário uma autorização especial da direcção do hospital.

Contactámos o Gabinete de Acção Social (GAS) e fomos até lá perceber o que é feito no concelho por esta entidade.

Entrámos, também, em contacto, o Centro Universitário de Tempos Livres da Amadora para perceber se estão dispostos a colaborar com o nosso trabalho.

Os nossos contactos disponibilizaram-se de imediato, achando o nosso trabalho importante para a divulgação do "tema".

Temos andado a analisar os inquéritos e a entrevista à Dr. Ana Moreno, do GAS, a fazer relatórios, actualizar o nosso portfolio, o blog, entre outras coisas. 

 

 

 


sinto-me:

publicado por doutrolado às 08:55
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Relatório da ida ao Parque

Com base na ida ao Parque, podemos afirmar que o sexo masculino está mais disponivel a responder a este tipo de inquéritos.

Cerca de 68% das pessoas inquiridos são homens, sendo apenas 32% mulheres. Na nossa opinião, isso deve-se ao facto de muitos inquéritos serem fraudulentos. Com medo de assalto ou de uso impróprio dos dados, muitas pessoas se recusaram a colaborar connosco.

Por medo ou por fragilidade as mulheres, mais fracas fisicamente, foram quem se recusaram mais a ajudar-nos, chegando mesmo a fugir de nós.

 

Mas, há aqueles idosos mais receptivos e com grande à vontade que se disponibilizaram logo a responder às nossas perguntas.

Observámos, no parque, que no nosso concelho os "velhos" ainda mexem!

Muita actividade fisica, muitos passeios, muita suecada... É bom ver que ainda há idosos felizes, pessoas que ainda não perderam a vontade de viver, pessoas que nao se deixam vencer pelas dificuldades da vida!

 

(A análise dos inquéritos está a ser feita, postaremos as nossas conclusões mais tarde.)

 

Cumprimentos,

 

DOUTROLADO

 

 


sinto-me:

publicado por doutrolado às 08:32
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